Por vezes, o bom cinema francês, remetido pelo circuito comercial dos multiplex à clandestinidade, chega-nos às mãos por vias travessas. Veja-se o caso de A Rainha Margot, de Patrice Chereau. Até há bem pouco tempo, não havia edição portuguesa em DVD desta muito bem contada história de Marguerite de Valois, irmã do rei Carlos I.
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Pois bem, não foi sem grande surpresa que, ao passar por um quiosque de uma rua do Porto, deparo com a bela Adjani, ícone deste filme, encimada por uma tarja vermelha a dizer "flash!". Flash!? Verdadeiramente flashante é descobrir que "flash!" é nome de uma revista, daquelas que traz na capa Fernanda Serrano fotografada à noite a sair de um hotel. A Fnac precisa de aprender umas coisas com esta gente, que me pôs o DVD nas mãos por 8 euros. Um preço justo. A gente assim não se sente roubada, né?
Posto isto, é muito mau sintoma que uma obra do calibre de A Rainha Margot chegue ao mercado de vídeo por via de uma revista oca. Nesta, como em muitas matérias (cada vez mais, quase todas), o dinheiro fala mais alto. Os escaparates das Fnac e das Worten estão esmagados por oferta hollywoodesca, o que nos deixa, a nós, sem grandes hipóteses de escolha.
A história de Margot começa em 1572. Deve ser por isso.
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Posto isto, é muito mau sintoma que uma obra do calibre de A Rainha Margot chegue ao mercado de vídeo por via de uma revista oca. Nesta, como em muitas matérias (cada vez mais, quase todas), o dinheiro fala mais alto. Os escaparates das Fnac e das Worten estão esmagados por oferta hollywoodesca, o que nos deixa, a nós, sem grandes hipóteses de escolha.
A história de Margot começa em 1572. Deve ser por isso.