Este mundo às avessas que o novo milénio começou a (des)construir a partir das democracias ocidentais, promovendo governos obtusos, armando guerras insanas, convoca uma sábia ideia de Morin, escrita no seu livro Amor, Poesia, Sabedoria:
«O abandono da ideia de salvação está ligado à compreensão de que não existem leis da história, que o progresso não está garantido, que não é automático. Não só o progresso deve ser conquistado, mas, cada vez que é, pode regredir e é necessário regenerá-lo sem cessar.»
A parada de horrores que todos os dias atravessa os telejornais está aí para o provar à saciedade.