Eles são eleitos para representar o povo que os elegeu. Mas muitos deles parecem ter mais que fazer. São advogados, gestores de empresas, dirigentes partidários, professores e por aí adiante.
Donde, para muitos dos nossos ilustres deputados, o Parlamento pouco mais é que um emprego em part-time. Vão ali dar uma perninha, assinam e vão às suas vidinhas. De vez em quando, lá levantam o braço.
Os círculos uninominais podem ter muitos defeitos, entre os quais a eventual diminuição da representatividade dos pequenos partidos. Mas têm uma virtude que seria bem terapêutica para os nossos deputados: a de os obrigar a prestar contas directamente ao seu eleitorado. Pelo que fazem e, sobretudo, pelo que não fazem.
A ler:
Parlamento: Carrilho, Marques Mendes, Portas e Jerónimo entre os mais faltosos
Maioria não vota diplomas do Governo