Em tempo de ouvidos duros, massificados de forma bruta à conta de programas televisivos estilo Ídolos, Chuva de Estrelas e quejandos, bem como pelas rádios, quase todas transformadas em «juke boxes» de sucessos de gente que devia ser presa por insulto às cordas vocais de quem sabe cantar a sério, é bom ver que ainda há quem se lembre de gente única, genial, polémica, difícil, pois claro.
Frank Zappa é hoje recordado no caderno Actual, do Expresso. O músico norte-americano morreu há dez anos. Deixou uma obra discográfica imensa e ecléctica. É diferente de quase tudo o que hoje se pode ver e ouvir nos meios audiovisuais.
Em meados deste ano, também fez dez anos sobre a morte de Léo Ferré, outro génio «difícil» da música. Por cá, infelizmente, ninguém se lembrou de o evocar em capa de revista.