Clint Eastwood explicava, há pouco, num telejornal a forma como fez Mystic River, filme agora estreado por cá. Foi tudo ao natural, isto é, nos antípodas de blockbusters como The Matrix: sem imagens geradas por computador, sem truques de montagem, sem efeitos especiais de qualquer espécie. Apenas uma boa história e bons actores (Sean Penn e Tim Robbins à cabeça), interagindo, de facto, durante as filmagens.
É uma espécie de «back to basics», expressão a que o antigo primeiro-ministro inglês John Major deu má fama noutro contexto, a via escolhida por Eastwood para esta fita. Um regresso à verdade no cinema norte-americano?