Vasco Pulido Valente, certeiríssimo, directo à essência da questão, no Público de hoje:
«Devemos tolerar o islão. Isto à superfície parece óbvio. Mas pede uma pergunta: também devemos tolerar a intolerância do islão?»
A tolerância subentende o princípio, razoável, da reciprocidade. Quando a tolerância não é mútua, há mutilação de uma das partes.
Freitas do Amaral explicava ontem, na SIC Notícias, que a minha liberdade de dar um murro em alguém termina a um milímetro do nariz desse mesmo alguém. Indiscutível. Só que a liberdade desse mesmo alguém me dar um murro termina igualmente a um milímetro do meu nariz. Quando ambas as partes se respeitam nas suas liberdades próprias, não há agressão.
A tolerância subentende o princípio, razoável, da reciprocidade. Quando a tolerância não é mútua, há mutilação de uma das partes.
Freitas do Amaral explicava ontem, na SIC Notícias, que a minha liberdade de dar um murro em alguém termina a um milímetro do nariz desse mesmo alguém. Indiscutível. Só que a liberdade desse mesmo alguém me dar um murro termina igualmente a um milímetro do meu nariz. Quando ambas as partes se respeitam nas suas liberdades próprias, não há agressão.