maio 19, 2005

Porcos e maus

O relato é da senhora da pastelaria, de olhos bem abertos, mão no peito, ar consternado. Na esquina de uma pacata rua do Porto, dois carros quase batem porque o condutor de um deles estacionava, mal, em cima da passadeira.

Os dois condutores saem dos respectivos bólides, a conversa descamba para os trovões, um deles saca de uma navalha de ponta-e-mola e rasga a perna ao outro. E pronto, nem mais um pio.

Faltam as provas científicas, mas algo me diz que o embrutecimento acelerado do homem das urbes tem alguma coisa a ver com a Organização Mundial do Comércio.