agosto 11, 2007

O baile de máscaras de Kubrick

A palavra-chave para a entrada no estranho ritual pré-orgíaco prestes a iniciar-se é Fidelio, nome de uma ópera de Beethoven. O cenário é uma mansão luxuosa, nos arredores de uma grande cidade. Os frequentadores são ricos, muito ricos, exclusivos, requintados, um mundo à parte. Depravados? Usam máscaras venezianas. A estranha e hipnótica música de fundo, Masked Ball, própria para claustros, evocadora de tempos remotos e rituais religiosos sinistros, é de Jocelyn Pook. Diz-se que é cantada em língua romena ao contrário. Por isso, não se percebe patavina. Mas resulta. Eis o momento mais extraordinário de cinema que Kubrick nos deixou antes de partir:


(dica: clique onde diz "zoom" para ver em ecrã inteiro)