Que têm em comum os jesuítas e Tom Waits? Para quem conhece bem este músico, a pergunta soa a absurda. A resposta precisa mesmo de ajuda divina para se safar.
A notícia vem hoje no Público e é uma delícia absoluta de ironia: Waits foi escolhido pelos jesuítas de Roma como um modelo, pois representa «os marginalizados e mal-entendidos». O padre Spadaro explica que Waits, por ter vivido uma juventude «cheia de drogas, álcool e sexo», entendia as camadas mais baixas da sociedade e expressava «capacidade por esperança e instinto em busca de felicidade» em canções «autênticas, desprovidas de vaidade e ilusões falsas.»
É sabido que, na história da igreja, alguns santos, antes de o serem, viveram uma vida de pecado. Talvez este facto ajude a entender esta escolha improvável dos jesuítas romanos.
O Tom, esse, continua igual a si mesmo. Ou seja, muito pouco "católico". E é assim mesmo que gostamos dele e das suas músicas, bêbadas, comovedoras, vagabundas e meigas.
É sabido que, na história da igreja, alguns santos, antes de o serem, viveram uma vida de pecado. Talvez este facto ajude a entender esta escolha improvável dos jesuítas romanos.
O Tom, esse, continua igual a si mesmo. Ou seja, muito pouco "católico". E é assim mesmo que gostamos dele e das suas músicas, bêbadas, comovedoras, vagabundas e meigas.