A música de Arvo Pärt vive num fio ténue, entre o belo quase absoluto e a atracção irresistível pelo abismo. A companhia de dança do argentino Miguel Robles parece ter captado na perfeição as ondulações contrastantes de Tabula Rasa, um dos trabalhos mais conhecidos do compositor estónio. Dança e música dos nossos dias.