O professor de bioética na Universidade de Princeton parte de perguntas retóricas simples: Como havemos de viver? Há ainda alguma coisa pela qual viver? Haverá algo a que valha a pena dedicarmo-nos, além do dinheiro, do amor e da atenção à nossa família? A resposta é: sim. Como? Vivendo «uma vida ética».
Para percebermos, com rigor, o que é, na visão do autor, «viver uma vida ética», temos de perceber as suas posições relativamente à avidez generalizada pelo dinheiro, ao consumismo impulsivo e desenfreado, ao vazio deixado pelo recuo da moral, ao egoísmo natural (ou não) dos homens, à natureza da ética. Estes temas são percorridos, com desenvoltura e clareza, ao longo de toda a obra.
Então, ”Como havemos de viver?” «Aqueles que agem eticamente escolhem um modo de vida alternativo, contrário à procura tacanha, acumuladora e competitiva do interesse próprio, que, como vimos, domina agora o Ocidente e já não é posta em causa nem nos antigos países comunistas.»
Moral da história deste livro: pensem um pouco mais nos outros para o bem-estar de todos.