Os muitos Narcisos, Mesquitas e Torres instalados nas autarquias do país, para já não falar no extremo caso do Jardim insular, há muito que haviam tornado evidente a necessidade de limitar os mandatos políticos.
É, por isso, de saudar que o governo de Sócrates tenha avançado com a proposta de lei que limita o tempo de exercício consecutivo de mandatos executivos a um máximo de 12 anos. E isso abrange desde os presidentes de Junta até ao primeiro-ministro.
E é tanto mais de saudar quanto toda a gente, incluindo boa parte dos políticos, também já há muito constatara os malefícios da eternização dos líderes nas câmaras municipais ou governos regionais. O problema é que, graças a muito cautelismo e a múltiplos clientelismos partidários, nunca se avaçara com uma medida destas.
O sistema político português passa a ficar um pouco mais respirável.
E é tanto mais de saudar quanto toda a gente, incluindo boa parte dos políticos, também já há muito constatara os malefícios da eternização dos líderes nas câmaras municipais ou governos regionais. O problema é que, graças a muito cautelismo e a múltiplos clientelismos partidários, nunca se avaçara com uma medida destas.
O sistema político português passa a ficar um pouco mais respirável.