
fevereiro 02, 2008
janeiro 30, 2008
janeiro 28, 2008
Cunningham dança com Bryars e Atlas
Excerto de bailado contemporâneo coreografado por Merce Cunningham. Os bailarinos de Biped (1999) são da Merce Cunningham Dance Company. A música está excelentemente entregue a Gavin Bryars, um compositor britânico admirável e muitíssimo mal divulgado em Portugal. Entre outros, já colaborou com Tom Waits e Charlie Haden. As filmagens são de Charles Atlas, o mesmo que produziu o cenário de vídeo para o grande espectáculo que Antony deu no Theatro Circo.
(dica de Naná)
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janeiro 24, 2008
janeiro 17, 2008
janeiro 13, 2008
Beauvoir e a música
janeiro 09, 2008
Uma boa e "velha" canção para a sereia
Um ilustre desconhecido pôs, no YouTube, uma legenda ao lado deste vídeo dos This Mortal Coil que diz mais ou menos o seguinte: é velho, mas bom. Velho? Era pôr mais esta vítima inconsciente da ditadura da actualidade melómana a ouvir, por exemplo, cânticos da Hildegard von Bingen (século XII) para perceber que a (boa) música não tem idade. É eterna. Quanto melhor for, mais tempo perdurará. Como esta, ainda muito jovem, Song to the Siren, escrita por Tim Buckley.
janeiro 05, 2008
janeiro 02, 2008
Videograma: Carax de novo com Bowie
O cinema de Leos Carax volta a cruzar-se com a música de David Bowie em Má Raça, a segunda longa-metragem (1986) do talentoso realizador francês. O tema Modern Love, do álbum Let's Dance, serve de cenário sonoro a uma sequência arrebatadora. Juliette Binoche, rosto de boneca de porcelana, filmado primorosamente ao longo de todo o filme (obrigatório!), abre este videograma.
dezembro 31, 2007
dezembro 30, 2007
Videograma: as Paixões Cruzadas de Carax
É um verdadeiro portento o filme de estreia de Leos Carax. Então com apenas 22 anos (1984), o jovem realizador francês irrompe na Sétima Arte com Paixões Cruzadas, uma obra inesperadamente madura, quer do ponto de vista do argumento, quer do ponto de vista narrativo. O domínio do preto e branco revela-se espantoso. Nesta sequência, filmada numa ponte de Paris, à noite, ouvimos David Bowie, num dos seus registos de início de carreira, "When I Live my Dream". Este é dos tais momentos (e filmes) para mais tarde recordar.
dezembro 29, 2007
A Música
Arrasta-me por vezes como um mar, a música!
Rumo à minha estrela,
Sob o éter mais vasto ou um tecto de bruma,
Eu levanto a vela;
Com o peito pra frente e os pulmões inchados
Como rija tela,
Escalo a crista das ondas logo amontoadas
Que a noite me vela;
Sinto vibrar em mim as inúmeras paixões
De uma nau sofrendo;
O vento, a tempestade e as suas convulsões
Sobre o abismo imenso
Embalam-me. Outras vezes é a calma, esse espelho
Do meu desespero!
Charles Baudelaire
in As Flores do Mal
Rumo à minha estrela,
Sob o éter mais vasto ou um tecto de bruma,
Eu levanto a vela;
Com o peito pra frente e os pulmões inchados
Como rija tela,
Escalo a crista das ondas logo amontoadas
Que a noite me vela;
Sinto vibrar em mim as inúmeras paixões
De uma nau sofrendo;
O vento, a tempestade e as suas convulsões
Sobre o abismo imenso
Embalam-me. Outras vezes é a calma, esse espelho
Do meu desespero!
Charles Baudelaire
in As Flores do Mal
dezembro 27, 2007
dezembro 22, 2007
Música de lamentação em Auschwitz
As palavras do segundo andamento da sinfonia No. 3 (Symphony of Sorrowful Songs), de Henryk Górecki, foram retiradas de uma oração escrita na parede de uma prisão da Gestapo, em 1944, por Helena, rapariga polaca de 18 anos.
Este tocante Lento e largo - Tranquillisimo foi incluído no filme Holocaust - A Music Memorial Film from Auschwitz, produzido, em 2005, para televisão. Pela primeira vez desde a libertação deste campo de concentração, ouviu-se música neste espaço de memória tenebrosa.
dezembro 19, 2007
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