Do alto dos seus quase 90 anos, Ray Bradbury faz, em entrevista publicada no último Babelia (suplemento de livros do El País), a defesa cerrada das bibliotecas e dos livros de papel, numa altura em que os livros electrónicos, tipo Kindle, começam a invadir o planeta.
O escritor norte-americano, autor, entre outros, do romance de ficção científica Fahrenheit 451, adaptado ao cinema por Truffaut, lembra uma coisa que os amantes dos livros conhecem bem: «Os livros têm dois cheiros: o cheiro a novo, que é bom, e o cheiro a livro usado, que é ainda melhor.»
Melhor mesmo, só o cheiro a livro antigo.
A ler:
Palabra de Bradbury