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Svensson, que tinha agendado um concerto na Casa da Música, no Porto, no final do ano, conseguia congregar apreciadores de jazz e fãs de outros géneros musicais. Neste particular, o baterista do trio, Magnus Öström, tinha um papel primordial, desenvolvendo uma fusão de ritmos rock, jazz e electrónica.
Ao piano, Svensson era capaz das mais suaves tiradas líricas, um pouco ao jeito de Bill Evans ou de Brad Mehldau, mas também de arrancar do instrumento a sua faceta mais percussiva, sobretudo em temas mais "pesados".
O trio, fundando em 1990 e com uma dezena de álbuns editados, ainda teria, certamente, muito para dar aos novos rumos do jazz. Recupero aqui o vídeo, que passei no Travessias o ano passado, do tema Goldwrap (do fantástico álbum Tuesday Wonderland), que permite confirmar a frescura musical e visual do Esbjörn Svensson Trio:
A ler e ver:
Site oficial do E.S.T.
O E.S.T. no All About Jazz