Ontem à noite, tive um sonho. Uma fada, daquelas dos contos a sério, entra num palco toda vestida de branco. Logo que começa a cantar - voz de menina frágil, embalando as cordas de uma harpa mágica, mãos longas e delicadas de boneca de porcelana, o cabelo comprido de sereia batendo suavemenente nas costas ao ritmo da melodia enfeitiçadora - todos os homens presentes na sala, verdadeiros cavaleiros andantes vestidos de negro, sobem ao palco, ajoelham-se perante Joanna, inclinam respeitosamente a cabeça e pedem-lhe a mão em casamento.